Pagamentos por Pix ultrapassam 430 milhões em e-commerces
Modalidade de pagamento instantâneo é aceita por 76% dos clientes e já figura em segundo lugar entre meios de pagamento mais usados.
Pix já é o segundo meio de pagamento mais escolhido pelos clientes,e acordo com a edição de julho do Estudo de Pagamentos Gmattos.(Foto: Freepik)
Criado pelo Banco Central em 2020, o Pix teve alta adesão pelos brasileiros desde sua chegada, seja nas lojas físicas ou digitais. A modalidade cresceu 225% em setembro de 2022, se comparado com o mesmo mês do ano anterior: ao todo, foram 430 milhões de transações, segundo o BC. Ao lado dos boletos, ele já é o segundo meio de pagamento mais escolhido pelos clientes, de acordo com a edição de julho do Estudo de Pagamentos Gmattos.
Para a we.digi, consultoria de tecnologia para e-commerces, o método veio para ficar de vez e deve crescer ainda mais em 2023. “O Pix é uma modalidade que facilita muito as compras e é prática para todas as partes envolvidas. O consumidor conta com a rapidez e simplicidade na transação, enquanto o lojista recebe na hora e sem taxação de tributos. Não precisa ficar esperando dias úteis para receber, como no caso de boletos”, explica Felipe Trudes, CEO da we.digi.
Até julho de 2022, a aceitação do Pix no e-commerce era de 76,3%, ainda segundo dados da Gmattos. Trudes acredita que até o fim deste ano, esse número deve chegar próximo dos 100%, o que chama atenção dos empreendedores. “Oferecer Pix deixou de ser diferencial de mercado; agora, é uma necessidade. Os clientes pedem e utilizam como nunca. Quem ainda estiver resistindo a implementar pagamentos via Pix precisa ficar atento aos comportamentos dos próprios compradores e reavaliar o posicionamento”, alerta o especialista.
Porém, a utilização do Pix deve vir acompanhada com cautela e atenção para evitar fraudes e prejuízos aos lojistas e aos consumidores. “Empreendedores devem ficar atentos a qualquer tipo de tentativa de fraude, mesmo as de menor valor. Como o dia a dia pode ser corrido, é importante que o site possa gerar um QR Code que identifique o pagamento digitalmente. Assim, o cliente consegue comprovar que pagou e a loja pode confirmar que recebeu, deixando a transação registrada online”, finaliza Felipe.