Sidney Ito, KPMG: 'Mudar o que as pessoas fazem, e como fazem, exigirá liderança e qualificação'

Sidney Ito, CEO do ACI Institute da KPMG no Brasil.(Foto: Divulgação)

Com o propósito de auxiliar os conselhos de administração, conselhos fiscais e comitês de auditoria no processo de recalibração das suas agendas, o ACI Institute da KPMG no Brasil aponta os principais temas a serem considerados no segundo semestre de 2024. Destaque para a Inteligência Artificial generativa (GenAI), que está se tornando cada vez mais relevante.

Contudo, o seu uso também pode estar associado a três riscos principais: a possibilidade da GenAI criar informações incorretas, imprecisas ou inadequadas que possam desacreditar as instituições; o consumo significativo de energia com sistemas de computação e refrigeração; e questões de mudanças climáticas e de capital humano relacionadas com inabilitação, desqualificação e desemprego. Essas são algumas das conclusões da publicação “A Agenda do Conselho de Administração: reflexões para o segundo semestre de 2024”.

Segundo a publicação, existem algumas perguntas a serem feitas: para quais propósitos GenAI está sendo utilizada? Quem é o responsável pelo gerenciamento dos algoritmos utilizados? Quais dados estão sendo utilizados para treinar esses algoritmos? Foram verificados os riscos baseados na técnica essencial para a gestão de riscos e para a continuidade dos negócios (BIA)? E os riscos de terceiros?

“Mudar o que as pessoas fazem, e como fazem, todos os dias, exigirá liderança, qualificação e conhecimento para reavaliar processos e atividades da empresa. Além disso, é importante que as empresas decidam onde inserir GenAI para aumentar a produtividade”, afirma Sidney Ito, CEO do ACI Institute da KPMG no Brasil.

A publicação aponta ainda riscos emergentes dentro do ambiente regulatório: questões climáticas, segurança cibernética, proteção de dados, e Reforma Tributária.