Para 68% dos CEOs de infraestrutura e transporte, IA é prioridade de investimento

Pesquisa mostra que setor de infraestrutura está otimista quanto às ações de combate às mudanças climáticas.

sócia-diretora de infraestrutura da KPMG no Brasil, Tatiana GruenbaumTatiana Gruenbaum, sócia-diretora de infraestrutura da KPMG no Brasil. (Foto: Divulgação)

De acordo com um levantamento da KPMG, 68% dos CEOs do setor de infraestrutura e transporte consideram a inteligência artificial generativa como prioridade de investimento. Outros 94% planejam aumentar o número de contratação de funcionários com o auxílio da tecnologia. Esses resultados estão registrados no estudo “KPMG 2024 CEO Outlook: Infrastructure” que contou com a participação de 120 executivos globais de 11 países.

Nesta edição, outras constatações observadas no estudo são as seguintes: 71% dos CEOs informaram que estão dispostos a desfazer-se de uma parte do lucro da empresa, caso ela enfrente problemas de reputação; 63% deles disseram estar confiantes em relação ao crescimento de mais de 2,5% nos lucros nos próximos três anos e 38% esperam aumentar a força de trabalho em mais de 6%.

“Os líderes do setor de infraestrutura confiam no crescimento e no retorno financeiro dos negócios. Ter um time de profissionais, também, é essencial para impulsionar a transformação e desenvolver projetos para as demandas do futuro. Os executivos têm a intenção de investir na expansão de competências e habilidades em inteligência artificial, transformação digital e no aumento da produtividade”, explica a sócia-diretora de infraestrutura da KPMG no Brasil, Tatiana Gruenbaum.

O conteúdo evidenciou ainda que o setor de infraestrutura está otimista quanto às ações de combate às mudanças climáticas. As opiniões recolhidas foram as seguintes: 57% disseram que as expectativas dos empresários em relação aos fatores sociais, ambientais e de governança (da sigla em inglês, ESG) estão mudando mais rapidamente do que na adaptação das estratégias; 62% acreditam que o público está buscando as empresas para que elas preencham os desafios sociais à medida que a confiança nos governos diminuem e 44% informaram estar confiantes em zerar as emissões líquidas de gases do efeito estufa até 2030.

“Os CEOs estão mais preocupados com as mudanças climáticas e os riscos relacionados ao clima, mas poucos acreditam que conseguirão atingir a meta de zero em gases de efeito estufa até 2030. Considero que a falta de cuidado com o meio ambiente representa o maior risco para os negócios, não somente a longo prazo, mas hoje. As questões envolvendo as ações ESG devem estar no topo da pauta de todos os executivos”, conclui.