MRV&CO estima retorno econômico de mais de R$30 milhões para sociedade com energia gerada por usinas fotovoltaicas
Grupo incentiva o desenvolvimento socioambiental pelo País a fim de ampliar o impacto positivo para condôminos, comunidade da vizinhança e projetos sociais pelos próximos 25 anos.
Raphael Lafetá, Diretor de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade da MRV&CO. (Foto: Divulgação)
Com o objetivo de contribuir para a diversificação da matriz energética brasileira, a MRV&CO, grupo composto por MRV, Luggo, Sensia, Urba e Resia, vem investindo em modelos energéticos mais sustentáveis, colaborando para o desenvolvimento econômico e socioambiental nas regiões onde atua, mediante a geração de energia solar. E para mensurar os reais impactos dessas iniciativas, a empresa realizou uma análise monetizada dos retornos econômicos e socioambientais gerados não só para seus empreendimentos, mas também para projetos sociais e a população local. Nos próximos 25 anos, estima-se uma economia para os condôminos de mais de R$20 milhões e a redução de emissão de gases equivalente a 30 mil toneladas de CO2. Já em ações sociais conduzidos pelo Grupo, o estudo prevê um retorno de mais de R$12 milhões, com a implementação das usinas fotovoltaicas.
Em projeto nomeado ‘MRV Solar’, desde 2017 a empresa passou a implantar sistemas de geração de energia fotovoltaica em seus empreendimentos e, atualmente, 70% dos lançamentos da MRV já são realizados com usinas fotovoltaicas. O Grupo conta com duas usinas próprias de geração de energia limpa: a UFV Arquelau, usina fotovoltaica da MRV localizada em Uberaba (MG), que foi ligada no final de 2020 e tem potencial de geração anual de energia de 1.125 MWh, e a usina na Bahia, inaugurada em abril de 2022, com um potencial de geração anual de 489,7 MWh.
Segundo Raphael Lafetá, Diretor de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade da empresa, a MRV&CO possui metas ambiciosas em relação às mudanças climáticas, com iniciativas em seus empreendimentos voltadas à redução das emissões de Gases de Efeito Estufa. “A MRV&CO é pioneira, no setor de construção civil, nesse movimento, e tem o papel de influenciar positivamente, demonstrando que as práticas de ESG não são apenas um compromisso, mas uma necessidade para o desenvolvimento sustentável do setor. Na cadeia da construção civil, todos ganham: a empresa, os condôminos e a sociedade em geral.
Retorno econômico
O estudo se baseia em três eixos metodológicos de avaliação: (1) Matriz de Materialidade estratégica aos ODS, (2) Teoria da Mudança e (3) Retorno Social do Investimento – SROI. Essa avaliação permite que a empresa compreenda a efetividade das transformações que promove. A Matriz de Materialidade estratégica aos ODS é uma metodologia que apoia as organizações na identificação e priorização de questões relevantes, que tangenciam os eixos ambientais, sociais e de governança. A Teoria da Mudança é uma abordagem analítica e estratégica que é utilizada para compreender e planejar processos de transformações desejados. Já o SROI é uma ferramenta que mensura as mudanças segundo as pessoas ou as organizações que delas experimentam. Ou seja, “monetiza” os impactos, segundo o modelo lógico de como as mudanças são geradas para as partes envolvidas.
Como retorno social do investimento, a MRV prevê que os condôminos recebam R$20.457.590,25 em desconto na taxa de condomínio em decorrência da economia de energia nos próximos 25 anos. Por deixarem de pagar parte significativa das despesas relacionadas à conta de energia em sua taxa de condomínio devido à implantação da usina fotovoltaica, a construtora projeta uma economia de R$134 milhões em recursos disponíveis para alocação em outras atividades pessoais e familiares e uma valorização média de 4,5% dos imóveis, impactando uma média de 39.407 famílias com a economia gerada.
Já para a população local, a projeção para os próximos 25 anos é de R$175.454,18 em renda gerada, considerando a renda mensal de profissionais capacitados na fase de construção e manutenção do sistema fotovoltaico, além dos R$889.278,63 em redução do custo social das emissões de CO2, considerando o custo social de R$ 739 (Indicador desenvolvido pelo Environmental Priority Strategies EPS – Instituto Sueco de Pesquisa Ambiental da IVL) por tonelada emitida. Com isso, a MRV calcula 30.433 toneladas de CO2 evitadas - equivalente a 55.918 árvores plantadas, além de R$22,2 milhões de custo social das emissões evitado e R$3,2 milhões de renda gerada com empregos diretos.