Iniciativa privada passa a responder por 90% dos passageiros de aeroportos no país
CNI avalia como passo importante para a infraestrutura o leilão que concedeu 15 aeroportos ao setor privado, entre os quais o de Congonhas (SP). 59 aeroportos federais já foram privatizados.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considera um avanço para a infraestrutura brasileira a concessão de mais 15 aeroportos. Com o resultado do leilão, a iniciativa privada passa a operar um total de 59 aeroportos federais, ampliando de 78,7% para 90,4% a sua participação em relação ao total de passageiros domésticos transportados no Brasil.
A 7ª rodada de leilões de aeroportos foi realizada nesta quinta-feira (18) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), na B3 em São Paulo. O governo federal arrecadou R$ 2,7 bilhões com os três blocos leiloados. A CNI avalia que o leilão foi um sucesso, apesar das dificuldades impostas pela modelagem que agregou 10 aeroportos de baixa movimentação ao de Congonhas, em São Paulo, que passará a ser administrado pelo Grupo Aena. Entre os aeroportos sob gestão da Infraero, somente o Santos Dumont, no Rio de Janeiro, ainda não foi privatizado – deve entrar na 8ª rodada de leilões, ainda sem data prevista.
Para o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, o leilão bem-sucedido desta quinta-feira possibilitará que os aeroportos concedidos sejam rapidamente modernizados e se tornem mais eficientes. Ele observa que as concessões na área de infraestrutura são imprescindíveis para a geração de empregos e a recuperação econômica.
“O setor privado demonstrou, desde o começo das privatizações de aeroportos, ser mais preparado do que o poder público para investir em obras de modernização e adequar os aeroportos para atender à crescente demanda por transporte de passageiros e de cargas”, destaca Robson Andrade.
Foto de Capa: Agência Brasil