89% das empresas preveem a mobilidade global cada vez mais estratégica
A pesquisa da KPMG também revelou que metade (51%) das respondentes enfatizam a adaptabilidade às necessidades do negócio.
Janine Goulart, sócia-líder de Mobilidade Global e Trabalho da KPMG no Brasil. (Foto: Divulgação)
As áreas de mobilidade global são cada vez mais estratégicas para as empresas, com a maioria (89%) delas prevendo que esses programas permanecerão ou serão mais estratégicos nos próximos 12 a 18 meses. Além disso, 72% consideram prioridade máxima, para os programas de mobilidade global, o alinhamento com as estratégias de negócios. O índice é próximo aos 70% que consideram como principal prioridade o desenvolvimento, a atração e a retenção de talentos. Essas são algumas das conclusões da pesquisa “Global Mobility Benchmarking Survey 2024”, conduzida pela KPMG com 225 profissionais de mobilidade global de organizações multinacionais, representando 29 países.
“O cenário empresarial e geopolítico está cada vez mais desafiador e é um dos principais fatores que influencia as organizações globais a reavaliarem suas estratégias. Para responder às mudanças regulatórias e à escassez de talentos, o papel dos profissionais de mobilidade global de pessoas é essencial”, afirma Janine Goulart, sócia-líder de Mobilidade Global e Trabalho da KPMG no Brasil.
A pesquisa da KPMG também revelou que metade (51%) das respondentes enfatizam a adaptabilidade às necessidades do negócio e 67% das que prestam suporte ao trabalho remoto internacional possuem uma política formalizada em vigor. Metade (51%) delas buscam alavancar a Inteligência Artificial (IA) a curto e longo prazos, e 73% planejam novos investimentos em IA para ajudar na automação de tarefas administrativas. Outro dado é que 76% das empresas utilizam tecnologia para gerenciar trabalhos internacionais e 62% para projeções de custos.
"No cenário atual, espera-se dos líderes de mobilidade global das organizações soluções inovadoras, alinhamento estratégico com os objetivos de negócios e uma adaptação fundamental para prosperar. Para permanecerem à frente e se diferenciarem no mercado, as organizações devem analisar regularmente as políticas e os processos de mobilidade. Isso vai contribuir para que elas permaneçam eficazes, inovadoras e competitivas", complementa Janine Goulart.
Outra conclusão da pesquisa é que as complexidades de uma força de trabalho globalizada ainda estão presentes. Mais da metade (67%) das organizações que prestam suporte ao trabalho remoto internacional possuem uma política formalizada em vigor, o que contribui para estruturar o modelo “work from anywhere” e garantir o compliance com leis tributárias e de imigração.