Novo Ensino Médio começa a valer a partir de 2022

Escolas do Grupo SEB estão prontas para aplicar novo formato de Ensino Médio. (Foto: Divulgação)

O Novo Ensino Médio promete ser um divisor de águas no modelo de ensino brasileiro. O novo formato começa a vigorar a partir de 2022 e o Grupo SEB está preparado para sua implantação. Estudantes terão oportunidade de aprender mais sobre áreas que sejam de seu interesse e isso os conectará com atividades e conceitos que eles encontrarão no mercado de trabalho ou na carreira que escolherem. Segundo o Censo Escolar 2020, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), 7,55 milhões de estudantes estavam matriculados nesta etapa do Ensino Básico, o que reflete a relevância dessa nova proposta.

A legislação que regulamenta o Novo Ensino Médio foi aprovada em 2017 e estabelece que as unidades de ensino adotem mudanças na formação geral e ofereçam itinerários formativos, para que os estudantes exerçam seu protagonismo e possam optar em quais áreas querem se aprofundar, a partir do seu projeto de vida. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), mais flexível e com nova organização curricular, destina 1.800 horas, no máximo, para o desenvolvimento de habilidades relacionadas às competências gerais e áreas do conhecimento, que tem a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) como documento norteador.

Outra camada que compõe o Novo Ensino Médio é composta pelos Itinerários Formativos, que representam no mínimo 1.200 horas. Os itinerários serão dedicados a áreas específicas, oferecendo diferentes possibilidades de escolha aos estudantes, tendo como foco a ampliação do conhecimento e a formação técnica e profissional, o que trará ganhos significativos a médio e longo prazos.

A possibilidade de aprofundar o conhecimento em áreas de interesse de cada estudante ainda na etapa escolar o aproxima das atividades e conceitos que ele encontrará no mercado de trabalho ou ainda na escolha de sua carreira. A implantação da nova metodologia de aprendizagem permite o fortalecimento do protagonismo juvenil e atende às necessidades e expectativas dos adolescentes.

Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o desemprego entre jovens de 18 a 24 anos atingiu 29,8% dessa população, ou seja, 4,1 milhões de pessoas nessa faixa etária estavam à procura de um emprego na época da pesquisa. Considerando a taxa de escolaridade, os números são ainda mais preocupantes. Entre os trabalhadores com Ensino Médio incompleto, a taxa aumentou de 18,5% para 23,7% entre o quarto trimestre de 2019 e o mesmo período de 2020. A pandemia de Coronavírus também acentuou a crise no mercado de trabalho. A taxa de desocupação ficou em 14,1%, entre julho/2020 e janeiro/2021.