Brasileiros estão na disputa por uma vaga na final da maior competição de tecnologia para estudantes do mundo
Competição mundial é promovida pela Microsoft e irá premiar as propostas de tecnologias mais inovadoras desenvolvidas por estudantes.
Competição mundial é promovida pela Microsoft e irá premiar as propostas de tecnologias mais inovadoras desenvolvidas por estudantes. (Foto: Divulgação)
Duas equipes brasileiras, formadas por estudantes da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, estão entre os finalistas da etapa regional da Imagine Cup, competição mundial promovida pela Microsoft que irá premiar as propostas de tecnologias mais inovadoras, desenvolvidas por estudantes para resolver problemas ligados a quatro temas: Meio Ambiente, Saúde, Educação e Estilo de Vida. Os projetos, Deaf Glass, óculos que transforma sons em legendas para pessoas surdas, e Blind-E, um tradutor de textos digitais para o sistema de linguagem Braille, disputam nas categorias saúde e educação, respectivamente, e irão competir com outras equipes das Américas de países como EUA, Canadá e Equador. A edição regional acontece neste mês de março, quando também serão anunciados os grandes finalistas que irão participar do campeonato mundial previsto para acontecer em maio.
A Imagine Cup é uma competição global promovida há 21 anos com o objetivo de estimular o empreendedorismo, o aprendizado em tecnologia e a cooperação. Sob tema “Todo estudante por ser um empreendedor”, a disputa acontece em três rodadas, online e presenciais, a depender da região, e os finalistas de cada categoria foram selecionados na semifinal online, em janeiro.
A final regional está dividida em três grupos: Américas, onde, além dos brasileiros, também estão competindo equipes dos EUA, Canadá, Equador; Ásia e EMEA – Europa, Oriente Médio e África. O Deaf Glass concorre na categoria saúde, enquanto o Blind-E está disputando como melhor projeto de educação. Além do prêmio em dinheiro, os vencedores contarão com apoio dos mentores do Microsoft Startups e terão a oportunidade de participar do Founders Hub.
“Estamos muito orgulhosos do desempenho das equipes brasileiras neste ano. Acreditamos que estes são projetos com grande potencial, pois são soluções focadas em acessibilidade e inclusão, que usam a tecnologia como uma ferramenta para apoiar questões que são relevantes para a sociedade”, afirma Christiano Faig, vice-presidente de Tecnologia e Soluções da Microsoft Brasil.
Idealizado pelos estudantes Matheus Rosa Campbell, Maicon Gomes Messias e João Pedro Moura de Assis Filho, o Deaf Glass é um par de óculos capaz de transformar sons do ambiente em legendas para pessoas com deficiência auditiva. Esta solução usa a API Azure Voice Recognition, da Microsoft, que, por meio de um microfone, capta o som ambiente e transcreve em legenda no Display OLED adaptado a lente dos óculos.
Já o Blind-E, projeto do Gabriel Nagem Volpini, do Frederico Prado Marques e do Gabriel Costa Pinto, é um tradutor de textos digitais para o padrão Braille, que possibilita o ensino da língua e oferece acessibilidade para deficientes visuais. Este projeto utiliza o Translator e Cognitive Services (AI) do Microsoft Azure, ligados a um hardware que traduz o conteúdo para o sistema de linguagem Braille. O objetivo do equipamento é reduzir os custos de livros e informações em formatos físicos e tornar conteúdos digitais acessíveis de forma mais rápida para deficientes visuais que fazem uso deste sistema de linguagem.
(Fonte: Microsoft News)