Educação brasileira se mantém como setor que mais precisa melhorar, segundo pesquisa LIDE-FGV

Dado consta na 153ª edição do Índice LIDE FGV de Clima Empresarial.

2a48e958-de13-48db-8fda-a51bbc4a713d
Pesquisa foi realizada durante o Almoço-Debate LIDE que recebeu o secrertário de Saúde do Estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn. (Foto: Fredy Uehara/LIDE)

Lideranças empresariais do país apontaram a Educação como setor prioritário de melhora para ajudar no desenvolvimento do Brasil. O resultado consta na 153ª edição da pesquisa LIDE-FGV de Clima Empresarial, divulgada nesta terça-feira (9). Veja detalhes do estudo completo logo mais abaixo:

A pesquisa LIDE - FGV é realizada, em média, com 400 grandes empresários. O índice desta edição, cujo levantamento ocorreu no Almoço-Debate LIDE de ontem (8), com o secretário de Saúde do Estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, atingiu 5,3; ante 4,8 do estudo anterior. Trata-se de uma nota de 0 a 10 resultante de três componentes com o mesmo peso: Governo, Negócios e Empregos.

Em detalhes, para 46% dos empresários, a educação se mantém como a área que o Brasil mais precisa melhorar atualmente. O índice se encontra no mesmo patamar do levantamento de setembro. Em seguida, aparecem as áreas de Política (31%), Infraestrutura (9%), segurança (6%), já saúde e meio ambiente surgem tecnicamente empatados (5%).

Ainda para a maioria dos pesquisados, o cenário político (41%) aparece como fator que impede o crescimento das empresas no país, posteriormente no índice, figuram a carga tributária (37%), nível de procura (18%) e taxa de juros (4%).

Negócios e Receita

Para 44% dos participantes da pequisa, os negócios estão melhores, já para 26% continuam iguais, enquanto para 30% estão piores. No mesmo contexto, com relação a situação dos empregos surge como iguais com 45%, já os que consideram que foi para melhor figuram com 44% e pior para 11%.

Já a previsão de receita para 2021 é melhor para 59% dos empresários, equanto que para 29% fica igual e pior para 14%. A expectativa média é de que os negócios se normalizem em até 8 meses, segundo respondeu a maioria.

Produto Interno Bruto

No trasncorrer do estudo, as lideranças empresariais responderam que acreditam que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve crescer, em média, 0,8%.

No campo eficiência gerencial do governo, a avaliação do governo Federal surge com queda (3,4%), e houve aumento na Estadual (6,0%) e Municipal (5,5%). Os dados são comparados ao último levantamento da pesquisa LIDE-FGV de Clima Empresarial (Edição 152ª), apurada em setembro deste ano.

>> Confira o relatório completo da pesquisa, 153ª Edição Índice LIDE-FGV