“Nossa visão de dispositivos inteligentes e conectados com smartphones se tornou uma realidade: 5G chegou", celebra TM Roh

TM Roh, presidente e líder de negócios da Samsung Eletronics. (Foto: Divulgação)

O leilão do 5G no Brasil, programado pelo governo para ocorrer ainda no primeiro semestre deste ano, será a maior oferta pública do mundo na tecnologia. Muitas empresas estão se preparando para a chegada desta revolução. A Samsung, por exemplo, traçou novos caminhos para a próxima era de inovação móvel.

“Nossa visão de dispositivos inteligentes e conectados com smartphones se tornou uma realidade. Em 2020, a rede 5G - tecnologia para a qual a Samsung foi pioneira por mais de uma década - chegou ao centro das atenções”, explica TM Roh, presidente e líder de negócios de comunicações móveis da Samsung Eletronics.

Ao longo dos últimos dez anos, a marca lançou as bases para a quinta geração de tecnologia móvel. Em 2019, a empresa colocou no mercado globalmente o primeiro smartphone e tablet 5G comercial do mundo, o Galaxy S10 5G e o Galaxy Tab S6 5G. "Fechamos o ano passado com 20 dispositivos 5G no Ecossistema Galaxy globalmente”, complementa o executivo.

Grande impulso

A necessidade de implantação de novas redes no Brasil será também um desafio de infraestrutura. E essa é a principal aposta da Pacer Logística para o crescimento em suas operações. A empresa tem como clientes algumas das principais companhias do setor de telecomunicações, como fabricantes internacionais e operadoras de alcance nacional. “Essas empresas farão investimentos pesados na tecnologia 5G e estamos bem posicionados para atendê-las.”, diz Alexandre Caldas, CEO da Pacer.

Outro vetor de crescimento para a Pacer em 2021, na avaliação de Caldas, será a terceirização de operações logísticas, que deve ser impulsionada pela necessidade de redução de custos das empresas, em resposta à crise. “Os desafios da pandemia reforçaram a importância de estruturas mais flexíveis.”, completa Caldas.

Em 2020, apesar da crise, a empresa registrou algumas conquistas. No segundo trimestre do ano passado, com as regras mais rígidas de isolamento social, houve aumento da demanda por serviços de telecomunicações. “As operadoras nos acionaram para o reforço de infraestrutura em regiões onde antes não havia um grande fluxo de dados”, conta Caldas.

Sala de cirurgia robótica do Hospital 9 de Julho para o 5G. (Foto: Divulgação)

Revolução na saúde

Para o Dr. Leandro Miranda, responsável pela área de informática médica do Hospital 9 de Julho, um dos principais do país, a grande revolução do 5G está relacionada à velocidade de troca de informações, em especial as móveis. “Nesse aspecto a tecnologia de IoT ( internet das coisas) pode ter grande benefício e, a partir disso, integrações entre serviços e aparelhos (wearables), permitindo a materialização de ideias como cidade ou casa inteligente”, explica o médico.

No setor de saúde, o 5G tende a revolucionar principalmente a chamada telessaúde. As teleconsultas e telediagnósticos serão facilitados pela velocidade de conexão móvel, principalmente em locais mais distantes, quando a internet 5G estiver disponível. O processo disruptivo da tecnologia acontecerá mais intensamente. “O telemonitoramento – quando tivermos diversos aparelhos que possam rastrear a saúde do usuário e eles forem integrados - poderá disparar alertas e necessidades em tempo real com mais eficácia. Isso será muito benéfico, principalmente, para os idosos”, pontua Miranda.

Dr. Leandro Miranda também destaca que, hoje, parte das tecnologias de inteligência artificial na saúde estão limitadas a grandes centros, pois existem dois pontos importantes para a IA: processamento de dados e grande quantidade de informações. “Atualmente o processamento acontece na nuvem (devido aos custos e facilidade), mas temos limitação na troca da grande quantidade de informação e a rede 5G ajudará nessa troca de informação e expandir as possibilidades de inteligência artificial, permitindo que atinja mais pessoas, inclusive pacientes de forma mais rápida”, finaliza.