Carlos Fávaro: 'O agro vai fazer desse país o melhor do mundo'
Titular da Agricultura defende protagonismo brasileiro em segurança alimentar, energia limpa e superação de desafios logísticos e sanitários.
Ministro da Agricultura defende protagonismo brasileiro em segurança alimentar, energia limpa e superação de desafios logísticos e sanitários. (Foto: Evandro Macedo/LIDE)
Durante sua participação no 2º Brasília Summit, promovido pelo LIDE, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, exaltou a capacidade de superação do agronegócio brasileiro diante dos grandes desafios que marcaram sua história. Em tom otimista, afirmou: “O agro vai fazer desse país o melhor país do mundo”.
Fávaro destacou três frentes superadas pelo setor para alcançar o atual nível de excelência: a adaptação do clima tropical à produção em larga escala por meio da ciência e da tecnologia; o cumprimento de legislações ambientais rigorosas, como o Código Florestal; e o controle sanitário.
“Ninguém no mundo tem a eficiência sanitária como os brasileiros. A gripe aviária, por exemplo, levou 17 mil aves no Brasil, contra 170 milhões nos Estados Unidos”, comparou.
O ministro também comemorou o reconhecimento internacional: “Acabamos de receber da Organização Mundial de Saúde Animal o status de país livre da febre aftosa sem vacinação. É um marco histórico que abre portas no comércio global e é mérito de todos os elos da cadeia pecuária brasileira”, afirmou.
Em sua fala, Fávaro também abordou avanços logísticos, como o crescimento exponencial do Arco Norte, que hoje responde por 57 milhões de toneladas exportadas. “Estamos empurrando a eficiência. O agro cresce, os empresários investem, a logística se desenvolve”, disse.
Por fim, o ministro lembrou que a força do agro não se limita aos grãos. A safra brasileira, segundo ele, ultrapassa 1,1 bilhão de toneladas ao incluir cana, frutas, leite, carne, celulose e hortifrúti. “Essa agropecuária gera emprego, renda e é a bola da vez do mundo na produção de energia limpa. Produzimos 30% da nossa gasolina com etanol e 15% do diesel com biodiesel”.