O raio-X do ERP: a flexibilidade da plataforma ERP

No primeiro episódio da websérie do LIDE em parceria com a Sankhya, Marcos Santa Cecília, especialista em gestão da empresa, fala sobre a flexibilidade da plataforma ERP.

marcos santa cecíliaMarcos Santa Cecília, especialista em gestão da Sankhya. (Foto: LIDE)

O Raio-X no ERP é uma websérie realizada pelo LIDE em parceria com a Sankhya, uma das maiores empresas de soluções integradas em gestão corporativa do Brasil. Especialista em gestão da empresa, Marcos Santa Cecília, fala sobre a flexibilidade da plataforma ERP. Confira a entrevista na íntegra.

Marcos, hoje, muitas empresas já sabem sobre a necessidade e a condição de precisar ter um ERP dentro da sua gestão corporativa. Como as empresas precisam entender a necessidade de ter um ERP flexível? O que isso contribui para a empresa, para essa mudança de cenário? E por que isso impactaria no dia a dia de uma maneira mais positiva?

A gente tem que entender que hoje, dentro de uma empresa, existem processos que são controlados pela própria empresa. Existem fatores externos a essa empresa que não são controlados por ela, como mercado, concorrência, economia, política. Então isso faz com que as empresas mudem suas estratégias, suas operações para se tornarem empresas mais competitivas e rentáveis. Então, essa flexibilidade permite que você se adeque a mudanças dentro do ambiente que você se encontra, justamente para que você possa ser mais sustentável dentro do mercado.

E qual o papel objetivamente desse software de gestão flexível no dia a dia das empresas? Você consegue explicar melhor?

Eu vou até citar um exemplo: no início da pandemia eu acho que teve um momento que as empresas fizeram muita reflexão, começaram a olhar para dentro de casa. Foi um momento diferente, com muito aprendizado, porque naquele momento as empresas que estavam preparadas, e com total controle da sua operação, puderam olhar para dentro do seu negócio e traçar novos caminhos.

Como essa flexibilidade também contribui com a personalização de gestão corporativa?

Perfeito! Isso é muito importante, porque vamos fazer uma analogia entre nós como pessoa. O que me sustenta? O meu dia a dia, a minha saúde. Então, a empresa também tem que se preocupar com a sua saúde. Para isso a gente até adota uma ferramenta de diagnóstico por processos, uma espécie de raio-x do meu negócio, passando por todos os processos que sustentam a operação.

Dentro desse diagnóstico é possível você identificar gaps, oportunidades para aplicar no seu dia a dia para realmente passar por momentos iguais a esses que nós vivemos na pandemia. E aí sim, entra a questão da flexibilidade de poder mudar o negócio, parametrizar, configurar, personalizar ações ou operações que até então você ainda não tinha se deparado. Essa flexibilidade permite que você possa se adaptar dentro de determinadas situações que acontecem no dia a dia de qualquer empresa.

Você apresentou uma série de benefícios para lá de positivos que qualquer empresa do mercado pode aplicar em gestão corporativa. Quero fazer uma provocação: com todos esses benefícios positivos, toda essa gama de possibilidades que um gestor pode encontrar nos serviços da ação, por que eu não posso ou não devo usar 100% do programa?

Olha que pergunta realmente provocante. O que é flexibilidade dentro do mundo empresarial? É você ter condições de adaptabilidade, é você ter momentos de recuar ou momentos de avançar. Vou te dar um exemplo.

Nós estamos chegando aí com uma reforma tributária pesada. Se o meu ERP já me consome toda flexibilidade que me permite a adequação regulatória, só colocando o ponto, isso é um fator externo também. A partir do momento que eu tenho essa flexibilidade, eu consigo lidar melhor com esse tipo de situação. Mas isso não quer dizer que ter um ERP na sua capacidade máxima seja ruim, porque isso vai depender muito do nível de maturidade que aquela empresa se encontra, porque existe o desenvolvimento e a evolução e existe o crescimento.

Às vezes eu não quero crescer de tamanho, mas eu tenho que evoluir. Por quê? Porque senão eu vou ficar fora do mercado.

Do CEO ao colaborador da empresa ou até os intermediários, que são os terceirizados, os prestadores de serviço: como, dentro dessa estrutura mais flexível, essas pessoas são impactadas?

Vamos analisar o seguinte: o que nos faz mais competitivos e sustentáveis dentro do mercado? Existem três variáveis importantes. Uma delas, que nós estamos falando desde o início, é sobre processo. Então, tenho os processos bem mapeados, definidos e integrados dentro de uma plataforma integrada de gestão, que é o ERP. Quem que está por trás disso tudo são as pessoas. Então, quanto mais condições eu dou para que essas pessoas possam ter as informações certas na hora certa, para que ele possa tomar uma decisão de uma forma mais assertiva e automatizar e dar maior fluidez, melhor.

Quem que está na operação e nos controles é a colaboração, é a sociedade. É aquele conjunto de pessoas que, quanto mais integradas, quanto mais capacitadas, quanto mais comprometidas, mais elas vão conseguir entregar os resultados da empresa. Agora. Se o ERP flexível me ajuda a automatizar tarefas que às vezes eram feitas de forma manual ou de forma eletrônica manual, através de uma planilha de Excel, quando eu automatizo isso, dou a condição da pessoa pensar mais nela, pensar em fazer algo diferente. Eu dou mais gestão para essa pessoa, a tiro do operacional e do controle, entrego mais gerência, mais gestão. É uma inovação aliada à qualificação, de uma certa forma, do seu colaborador.

(Fonte: Sankhya | Conteúdo de Marca)