10 fatores para um crescimento sustentável do Brasil, segundo Roberto Giannetti

Roberto Giannetti é board member do LIDE. (Foto: Reprodução/TV Cultura)

O futuro econômico do Brasil pautou a participação do economista, empresário e board member do LIDE - Grupo de Líderes Empresariais, Roberto Giannetti, no Roda Viva, exibido pela TV Cultura, nesta segunda-feira (30).

Na entrevista, produtividade e incentivos à exportação ganharam destaque na fala de Giannetti, que também é presidente do LIDE Energia. Segundo ele, são propulsores complementares para o crescimento do país.

Confira os principais insights que permearam a entrevista com os jornalistas Vera Magalhães, Célia de Gouvêa Franco, Ricardo Balthazar, Itamar Montalvão, Rodrigo Piscitelli e Mariana Barbosa.

Reforma Tributária

• Para Giannetti, a Reforma Tributária é um dos eventos mais importantes da história econômica do Brasil no século XXI. Apesar da relevância, o economista acredita que ela esteja incompleta e precisa buscar simplicidade, constitucionalidade, equidade, progressividade e neutralidade;
  
  
• Ainda sobre o a implantação da Reforma Tributária, enfatiza que não é aceitável o prazo de 10 anos para a transição;
• O economista acredita que a aprovação do texto da Reforma Tributária será benéfica para as exportações brasileiras por finalizar com um processo comum, atualmente, de acúmulo tributário;
  
  
• Com isso, será o fim da compensação automática dos créditos tributários do IVA até o final da cadeia produtiva, permitindo a monetização de créditos, competitividade e valor;
• Ele é claro em defender que a sociedade brasileira chegou à exaustão da capacidade contributiva e que, atualmente, penaliza os mais pobres em benefício dos mais ricos.
  
  
• Segundo Giannetti, o imposto de consumo, na maioria dos países, é menor por atingir um montante maior da população - o que não ocorre no Brasil.

Confira a entrevista completa:

Crescimento econômico 

• 'Surto de exportação' é ponto central no crescimento do Brasil, de acordo com Robeto Giannetti. Isso deve-se ao efeito indireto na economia: a absorção da demanda externa permite o crescimento da produção interna, com aumento de investimentos e geração de emprego;
  
  
• Ainda de acordo com o Giannetti, o número absoluto de exportação atual não o impressiona por ter pouco valor agregado e cita o impacto do câmbio sobrevalorizado e juros altos, que prejudicam a indústria brasileira;
  
  
• Mas se a indústria não está competitiva, o agronegócio decola. E na análise do economista, isso é reflexo de produtividade e desenvolvimento tecnológico;
  
  
• Para alcançar o patamar de desenvolvimeto, crescimento sustentável e produtividade esperada, a educação entra como fator essencial, segundo o especialista. Muito mais que a educação básica, é preciso olhar para a educação profissionalizante.

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