Mauricio Giamellaro, da Heineken: 'Conseguimos disseminar a jornada da felicidade para 100% da nossa empresa'

Empresas mostram que o investimento amplo na nova economia pode garantir a sustentabilidade.

i.s3.glbimgMauricio Giamellaro, da Heineken: 'Conseguimos disseminar a jornada da felicidade para 100% da nossa empresa'. (Foto: Divulgação)

Muito além de resultados e produtividade, um novo indicador entrou em cena com o intuito de analisar a gestão das empresas: a felicidade dos colaboradores. O olhar para o bem-estar das pessoas passou a ser medido pelo Grupo Heineken por meio da criação da Diretoria de Felicidade. A área acompanha e atua com um objetivo claro: elevar esse sentimento nos 14 mil funcionários espalhados pelo Brasil.

Mauricio Giamellaro, presidente do Grupo e responsável por trazer essa agenda para o centro do negócio, explica que a nova diretoria consolida os aprendizados de uma jornada que começou há cerca de um ano com o objetivo de entender como a empresa poderia cuidar do colaborador de forma integral - que envolvem os sentimentos e emoções que ocorrem dentro e fora do trabalho.

“Após uma fase importante de aprimoramento, conseguimos disseminar a jornada da felicidade para 100% da nossa empresa, principalmente para nossa liderança. Acreditamos que gente feliz brinda mais e é isso que nos motiva a trabalhar por um ambiente cada vez melhor e mais saudável para o nosso time”, destaca.

Valorização dos recursos Referência em economia circular no Brasil, a Natura, que ainda em 1983 foi a primeira empresa de cosméticos a adotar o refil em seu portfólio, hoje conta com essa opção em nove das 13 categorias da marca, o que representa mais de 220 produtos entre 1,1 mil itens.

e.glbimg (1)'O refil é uma importante solução na busca constante de redução do impacto ambiental', afirma Roseli Mello, líder global de Pesquisa e Desenvolvimento da Natura. (Foto: Divulgação)

Como mostra os dados da companhia, essa escolha reflete no volume de lixo gerado. Em 2022, a Natura deixou de descartar aproximadamente 2,5 mil toneladas de resíduos do meio ambiente, quantidade equivalente ao volume de lixo produzido por 4,7 milhões de pessoas em um único dia.

Roseli Mello, líder global de Pesquisa e Desenvolvimento da Natura, lembra que oferecer o máximo usando o mínimo é uma das premissas da empresa. “Reduzir excessos e oferecer o máximo, usando o mínimo de recursos, são bases orientadoras para pesquisa e desenvolvimento na Natura. Fomos pioneiros, há 40 anos, ao ser a primeira empresa brasileira de cosméticos a aderir ao refil e, em 1993, lançamos uma versão para a nossa linha Chronos, algo totalmente inovador à época, especialmente na categoria de skincare. Desde então, o refil é uma importante solução na busca constante de redução do impacto ambiental de nossos produtos”.

Na direção certa

Em um cenário de custo alto dos veículos a combustão, para que atendam as leis ambientais, as baterias dos carros elétricos seguem o destino contrário, ficando cada vez mais acessíveis com o desenvolvimento de químicas avançadas. Essa junção de fatores torna a previsão para o mercado de elétricos positiva, indicando que nos próximos anos, os preços estarão semelhantes aos de automóveis convencionais.

Em ambientes como o Brasil, em que a energia elétrica renovável é abundante, essa perspectiva já pode ser uma realidade quando colocado no papel, tendo os carros 100% elétricos mais vantajosos financeiramente em determinadas condições.

“Quando comparamos o custo de propriedade do Bolt EUV com um SUV a combustão, igualmente equipado de valor aproximado, vemos que o custo médio mensal durante um período total de propriedade de quatro anos é bem menor, quando somamos as economias com custo de manutenção reduzido, gastos menores com energia comparado com combustível, além de descontos em impostos e liberação de rodízio, principalmente em cidades como São Paulo”, explica Rafael Santos, diretor geral de vendas da GM América do Sul.

image (3)Milton Steagall, CEO do Grupo BBF. (Foto: Divulgação)

Inovação

Em uma iniciativa inédita, o Grupo BBF (Brasil BioFuels) anunciou que irá inaugurar o conceito de Sistema Agroflorestal (SAF) em suas operações no Pará e em Roraima. O projeto inovador envolve o cultivo consorciado da palma de óleo com cacau e açaí. O objetivo é a recuperação de áreas degradadas (RAD) na região amazônica a partir do cultivo de espécies nativas e a captura de carbono da atmosfera.

“O plantio da palma de óleo segue uma das legislações ambientais mais severas do mundo, o Zoneamento Agroecológico da Palma de Óleo, que permite que essa planta seja cultivada em áreas degradadas até dezembro de 2007. Vamos usar o cacau e o açaí, que são duas espécies nativas da região, nas áreas em que a palma não pode ser cultivada, o que permitirá a aceleração na recuperação das áreas degradadas, além da captura e estoque do carbono”, explica o CEO do Grupo BBF, Milton Steagall.