46% dos funcionários temem ficar desatualizados se não usarem a IA

Relatório mostra que 86% dos funcionários de empresas brasileiras estão usando a inteligência artificial no ambiente de trabalho.

Frank Meylan, sócio-líder de Tecnologia e Inovação da KPMGFrank Meylan, sócio-líder de tecnologia e inovação da KPMG no Brasil. (Foto: Divulgação)

Uma pesquisa da KPMG em parceria com a Universidade de Melbourne indicou que 46% dos entrevistados brasileiros estão preocupados em ficar desatualizados caso não usem a inteligência artificial nas atividades corporativas, 47% perceberam que não conseguiram concluir o trabalho sem a ajuda da tecnologia e 54% já usaram a mesma para realizar uma tarefa ao invés de aprender a fazê-la. Essas são as principais conclusões do estudo “Confiança, atitudes e uso de inteligência artificial: um estudo global 2025” (do original em inglês Trust, attitudes and use of AI: 2025 - global study and country insights).

“A inteligência artificial tem forte influência na rotina e no processo de trabalho dos profissionais de diversos setores da economia. Hoje, a tecnologia auxilia no desempenho e na entrega de demandas de forma diferenciada, ágil e com qualidade”, explica o sócio-líder de tecnologia e inovação da KPMG no Brasil, Frank Meylan.

De acordo ainda com o relatório, 86% dos funcionários de empresas brasileiras estão usando a inteligência artificial no ambiente de trabalho e 87% utilizam essa tecnologia de forma intencional. Já 68% dos funcionários informaram que as empresas em que trabalham têm políticas e práticas que os orientam sobre o uso desses recursos.

“Desenvolver e observar um panorama global é fundamental para a compreensão de como essa inovação está interferindo no cotidiano das empresas e dos funcionários, considerando que os sistemas de inteligência artificial não estão limitados por fronteiras e estão alterando o comportamento das pessoas e organizações no mundo inteiro”, conclui o sócio-líder de análise de dados, automação e inteligência artificial da KPMG no Brasil, Ricardo Santana.

A pesquisa contou com a contribuição das respostas de 48 mil pessoas de 47 países, abrangendo todas as regiões geográficas globais e utilizando uma amostragem nacionalmente representativa da população com base em idade, gênero e distribuição regional. No Brasil, 53% dos entrevistados são mulheres , 47% homens, 17% têm de 18 a 24 anos, 45% de 25 a 44, 28% de 45 a 64 e 10% têm mais de 65 anos.