Daniela Diniz, da GPTW: Saúde mental avança, mas não é prioridade em empresas

A pesquisa contou com 1.248 respondentes na primeira parte da pesquisa e 1.056 na segunda, totalizando 2.304 pessoas participantes.

Daniela-Diniz-gestao-lideranca_WIDEDaniela Diniz, diretora de Conteúdo e Relações Institucionais da Great Place To Work. (Foto: Reprodução)

Segundo pesquisa da consultoria Great Place To Work, a adoção de benefícios relacionados à saúde mental ainda não condiz com os anseios dos colaboradores, apenas 22,5% das empresas afirmaram ter algum tipo de terapia on-line, 21,7% disseram oferecer acompanhamento psicológico na empresa, 12,2% outros tipos de benefícios voltados para a saúde mental e 8,4% têm um dia dedicado ao cuidado nesse sentido.

“Os dados demonstram que existe um aumento da conscientização das empresas sobre a necessidade de criar uma experiência positiva para os colaboradores em todas as etapas da jornada, mas ainda existem lacunas que devem ser preenchidas. Além da desta flexibilidade conquistada pós-pandemia, as empresas têm se mostrado mais abertas a ampliar benefícios para engajar e manter talentos”, aponta Daniela Diniz, diretora de Conteúdo e Relações Institucionais da Great Place To Work.

Metodologia de pesquisa 

  • A pesquisa contou com 1.248 respondentes na primeira parte da pesquisa e 1.056 na segunda, totalizando 2.304 pessoas participantes;
  • Os 5 segmentos com maior participação na pesquisa, representando mais de 60% são: 26% da área de tecnologia, 13,2% da indústria, 10,1% serviços, 6,1% de saúde e 6,1% outros. Dentre as pessoas respondentes, 52,8% trabalham em empresas certificadas GPTW e 47,2% ainda não. Além disso, 60,6% das pessoas atuam no setor de Recursos Humanos;
  • A metodologia GPTW vem buscando cada vez mais olhar para as práticas de diversidade de inclusão, reconhecendo as melhores empresas nesse sentido.