Para os brasileiros, as mulheres são vistas como líderes que tratam pessoas LGBTQ+ de forma mais justa no ambiente de trabalho, afirma Ipsos
Pesquisa também revela percepção do Brasil quanto a questão de igualdade de gênero e mercado de trabalho.
Pesquisa indica uma tendência de os brasileiros preferirem ser liderados por mulheres. (Foto: Unsplash)
Segundo a pesquisa International Women 's Day 2024 da Ipsos igualdade de gênero, para os brasileiros, as mulheres são vistas como líderes que tratam pessoas LGBTQ+ de forma mais justa no ambiente de trabalho, com 34% acreditando nessa habilidade das lideranças femininas, em contraste com apenas 5% que creem que líderes masculinos gerenciam melhor essa pauta.
Além disso, 51% dos brasileiros consideram que ambos os sexos são igualmente capazes de liderar uma organização financeiramente bem-sucedida, enquanto 22% acreditam que líderes femininas são superiores nesse aspecto e apenas 11% acreditam que os homens são superiores neste quesito.
Sobre a questão de tratar mulheres de forma justa, 40% dos brasileiros acreditam que líderes masculinos e femininos são igualmente competentes. Outros 34% acreditam que líderes mulheres são melhores para tratar outras mulheres de maneira mais justa e apenas 7% citam o destaque para os homens nesta questão.
As mulheres ainda são mais bem avaliadas que os homens como melhores líderes para lidar com grupos étnicos e raciais minorizados (28% x 5%), para gerar mais inovação para as empresas (23% x 6%) e para garantir que a empresa aja de maneira mais ética (24% x 7%).
Além disso, a pesquisa indica uma tendência de os brasileiros preferirem ser liderados por mulheres em comparação a ter um líder masculino, com 28% dos entrevistados preferindo mulheres como líderes, em comparação com apenas 14% que preferem homens. A maioria (54%), no entanto, não faz distinção do gênero da pessoa que os lidera. -.
Sobre a pesquisa
A pesquisa “International Women 's Day 2024” foi realizada pela Ipsos entre os dias 22 de dezembro de 2023 a 5 de janeiro de 2024 em 31 países. Com uma amostra de 24.269 entrevistados, sendo 1.000 do Brasil. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.