Biocombustíveis do futuro e a solução encontrada pelo Grupo BBF

Agronegócio sustentável na Amazônia será importante impulsionador para a produção de biocombustíveis de 2ª geração, tema que está no centro dos debates mundiais.

IMG_8220Biocombustíveis do futuro e a solução encontrada pelo Grupo BBF. (Foto: Divulgação)

O Grupo BBF (Brasil BioFuels) atua no agronegócio sustentável desde o cultivo da palma, biotecnologia, produção de biocombustíveis e geração de energia renovável. A companhia nasceu com o propósito de descarbonizar a região amazônica, mudar a matriz energética dos Sistemas Isolados no Norte do Brasil, criando empregos, gerando renda e reduzindo o custo da eletricidade para a população nortista, a partir de uma matriz sustentável e limpa, substituindo o uso de óleo diesel fóssil por biocombustíveis produzidos a partir de óleo de palma.

A adoção de uma matriz energética predominantemente centrada em fontes renováveis e que gere menor impacto ambiental está entre as grandes preocupações vivenciadas em todo o mundo e, como não poderia deixar de ser, também na Amazônia. Diante do desafio, a solução para a substituição de combustíveis fósseis por alternativas que apresentem baixos índices de emissão de poluentes, pode estar em uma cultura ainda pouco conhecida pelos brasileiros, porém com enorme potencial para recuperar áreas degradadas da Amazônia: a palma, também conhecido como dendezeiro.

Já utilizada para a produção de biocombustíveis na região, como o biodiesel e a biomassa, a cultura da palma apresenta um grande potencial de expansão, que pode possibilitar não só o crescimento na geração de energia limpa nos Sistemas Isolados da região Norte do Brasil, mas também de empregos e renda para as comunidades locais. Não é de hoje que o Brasil mantém uma atuação de protagonismo no uso de fontes renováveis, a exemplo da criação do Programa Nacional do Álcool (Pro-Álcool) ainda em 1975 e do consequente crescimento que a produção de etanol vem apresentando no país ao longo das décadas que se seguiram. Apesar da tradição que faz com que o país mantenha uma participação de fontes renováveis de energia acima da média mundial, atualmente apenas 25% do combustível produzido no país vêm de fontes renováveis, conforme aponta o Ministério de Minas e Energia (MME). Cenário esse que será transformado nos próximos anos impulsionado pelo Projeto de Lei (PL) do Combustível do Futuro.

Imagem 1O Grupo BBF criou um modelo de negócio integrado e verticalizado. (Foto: Divulgação)

O Grupo BBF criou um modelo de negócio integrado e verticalizado, dominando toda a cadeira produtiva, como forma de garantir a eficácia das soluções propostas e preservação da Floresta Amazônica. Por meio do Agronegócio Sustentável, a companhia iniciou o cultivo da palma em 2008 e hoje conta com mais de 75 mil hectares plantados nos estados do Pará e Roraima, sendo a maior produtor de óleo de palma da América Latina.

O Brasil apresenta um grande potencial para o crescimento da produção de biocombustíveis a partir do óleo de palma, sem que, para isso, seja necessário derrubar mais nenhuma área de floresta. “O potencial do óleo de palma para a geração de biocombustíveis na Amazônia é enorme, visto que temos um verdadeiro ‘Pré-Sal Verde’ na região Amazônica com mais de 31 milhões de hectares aptos ao cultivo sustentável da palma de óleo”, explica Milton Steagall, CEO do Grupo BBF. O cultivo da palma, segue uma rígida legislação definida pelo Governo Federal no decreto 7.172/2010, o Zoneamento Agroecológico da Palma.

A palma só pode ser cultivada em áreas que foram antropizadas na região até dezembro de 2007. “Atualmente, o Brasil tem menos de 2% do mercado mundial de palma, cultivando a planta em uma área inferior a 300 mil de hectares. Há ainda muito potencial para crescer sem derrubar nenhuma árvore, pelo contrário, reflorestando áreas antes degradadas, gerando emprego e renda para a população. E desta maneira, desenvolver biocombustíveis e gerar energia limpa para os moradores que lá residem”, comenta do CEO do Grupo BBF.

Hoje, o Brasil utiliza a soja como matéria-prima em 70% da produção de biodiesel do país. Entretanto, a palma apresenta uma vantagem competitiva em relação à soja. A grande vantagem da palma é que o seu óleo rende 10 vezes mais que o óleo de soja, outra matéria-prima que também é muito utilizada na produção de biocombustíveis. Outro ponto de destaque, está relacionado ao estoque de carbono que a palma proporciona. Hoje, o cultivo da companhia captura anualmente mais de 800 mil de toneladas de carbono na Amazônia.

BBF - Palmar RRA cultura da palma apresenta um grande potencial de expansão. (Foto: Divulgação)

Inovação no Setor de Biocombustíveis no Brasil

O Grupo BBF segue inovando seu portfólio de negócios com os recentes anúncios da construção da inédita biorrefinaria no país para produção de SAF (Combustível Sustentável de Aviação) e Diesel Verde, prevista para 2026, com capacidade de produzir mais de 500 milhões de litros dos biocombustíveis de 2ª geração anualmente.

“A matéria-prima para os novos biocombustíveis será o óleo de palma produzido pelo Grupo BBF. Já o refino será feito em uma planta em construção, que será a primeira biorrefinaria do País a produzir esses biocombustíveis em escala industrial”, adianta Steagall.

No último dia 14 de setembro, aconteceu no Palácio do Planalto, em Brasília, o evento “Transição Energética: Combustível do Futuro”, que marcou a assinatura do Projeto de Lei (PL) Combustível do Futuro, encaminhado pelo presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para o Congresso Nacional. O projeto prevê ações para descarbonização e transição energética de diversos setores da economia brasileira, criando um conjunto de iniciativas para a redução das emissões de gases de efeito estufa e estímulo ao uso e produção de biocombustíveis.

O PL instituiu a criação do Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação (ProBioQAV) que terá como objetivo o incentivo à produção e uso do Combustível Sustentável de Aviação (SAF). Pela nova política, os operadores aéreos ficam obrigados a reduzir as emissões de dióxido de carbono entre 1% a partir de 2027, alcançando redução de 10% em 2037. A redução será alcançada pelo aumento gradual da mistura de SAF ao querosene de aviação fóssil. O PL também cria o Programa Nacional do Diesel Verde (PNDV), que integra o esforço para a transição energética e para a redução da dependência externa de diesel derivado de petróleo por meio da incorporação gradativa do diesel verde à matriz de combustíveis do País.

Para o CEO do Grupo BBF, a iniciativa do governo federal é muito positiva.

“Estamos otimistas e orgulhosos de o Brasil estar dando máxima atenção nesta agenda, promovendo desenvolvimento, geração de novos empregos e competição no setor de biocombustíveis. Não tenho dúvidas que o país será protagonista global e referência na nesse setor”, conclui Steagall.

Geração de empregos no Norte do Brasil

O Grupo BBF gera cerca de 7 mil empregos diretos e 21 mil empregos indiretos, se destacando como um dos maiores empregadores da região Norte do país. Investe constantemente em infraestrutura e serviços para as comunidades no entorno de suas operações. Por meio do Programa de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, a companhia incentiva mais de 400 famílias no Estado do Pará com o cultivo sustentável de palma.

A companhia planeja dobrar o seu quadro de colaboradores na região amazônica até 2026, ano em que pretende iniciar a produção dos inéditos biocombustíveis Combustível Sustentável de Aviação (SAF) e Diesel Verde no Brasil.

Atualmente, cerca de 29,6 milhões de pessoas vivem na região amazônica, segundo o Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE). Para o Grupo BBF é fundamental criar oportunidades de emprego e renda para essa população, desde que se mantenha a floresta em pé.

IMG_7645A companhia planeja dobrar o seu quadro de colaboradores na região amazônica até 2026. (Foto: Divulgação)

Sobre o Grupo BBF

O Grupo BBF (Brasil BioFuels), empresa brasileira fundada em 2008, é a maior produtora de óleo de palma da América Latina, com área cultivada superior a 75 mil hectares e produção de cerca de 200 mil toneladas/ano de óleo. A empresa é pioneira na criação de soluções sustentáveis para a geração de energia renovável nos sistemas isolados, com usinas termelétricas movidas a biocombustíveis produzidos na região. Sua atividade agrícola recupera áreas que foram degradadas até 2007 na Amazônia, seguindo o Zoneamento Agroecológico da Palma de Óleo (ZAE), aprovado pelo Decreto 7.172 do Governo Federal, de 7 de maio de 2010.

O Grupo BBF criou um modelo de negócio integrado em que atua do início ao fim da cadeia de valor - desde o cultivo sustentável da palma de óleo, extração do óleo bruto, produção de bicombustíveis, biotecnologia e geração de energia renovável – com ativos totalizando cerca de R$ 2,2 bilhões e atividades gerando quase 7 mil empregos diretos na região Norte do Brasil. As operações do Grupo BBF estão situadas nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima e Pará, compreendendo 38 usinas termelétricas (25 em operação e 13 em implementação), 3 unidades de esmagamento de palma de óleo, uma extrusora de soja e uma indústria de biodiesel.

A empresa está expandindo sua oferta de biocombustíveis e firmou parcerias para produção de Combustível Sustentável de Aviação (SAF) e Diesel Verde, também chamado de diesel verde. Os novos combustíveis sustentáveis serão produzidos a partir de 2026 na primeira Biorrefinaria do país.

(Fonte: Grupo BBF | Conteúdo de Marca)