Petrobras cria Corregedoria-Geral para fortalecer Sistema de Integridade

A partir desta terça-feira, dia 1º, a Petrobras ganha mais uma camada de segurança no seu sistema de integridade, com a criação de uma Corregedoria-Geral, medida aprovada na última reunião do Conselho de Administração da estatal na última sexta-feira, 27.

"A gestão centralizada na Corregedoria-Geral trará maior assertividade nas análises e menores prazos de resposta nos processos investigativos e disciplinares de fraude, corrupção e violências no trabalho, como assédios morais e sexuais. Este movimento reforça a posição da Petrobras como referência no Sistema de Correição do Poder Executivo Federal, o SISCOR, coordenado pela CGU (Controladoria Geral da União)", disse em nota o diretor de Governança e Conformidade da estatal, Ricardo Wagner.

A Corregedoria-Geral da Petrobras estará ligada à diretoria de Wagner e se trata da união de duas gerências executivas, Integridade Corporativa e Responsabilização Disciplinar, além da absorção de atividades antes sob responsabilidade da Ouvidoria, Recursos Humanos e Inteligência e Segurança Corporativa.

A estrutura também será responsável por atender todo o Sistema Petrobras, com ganho de eficiência e isonomia no processo correcional. O atual gerente executivo de Responsabilização Disciplinar, Edson Leonardo Dalescio Sá Teles, assume como Corregedor-Geral com a criação da nova estrutura, informou a Petrobras.

Ainda de acordo com a estatal, no início de 2025, a área de Responsabilização Disciplinar da Petrobras foi graduada no nível máximo no Modelo de Maturidade Correcional (CRG-MM) do SISCOR.

"Trata-se de um modelo que analisa todas as instituições do SISCOR, graduando-as em níveis de maturidade de 1 a 5. A área alcançou a nota máxima, tendo a CGU reconhecido que a Responsabilização Disciplinar atende aos 18 requisitos de excelência estabelecidos pelo órgão, entre os quais independência, atuação preventiva, transparência das atividades e capacitação dos empregados", explicou a estatal.