Moedas Globais: dólar tem leve recuo ante rivais, à espera de indicadores da economia dos EUA
O índice DXY, que mede a variação da moeda americana ante uma cesta de pares fortes, fechou em baixa de 0,08%, a 106,365 pontos. Perto do fechamento de Nova York, o dólar recuava a 149,46 ienes, o euro subia a US$ 1,0511 e a libra tinha alta a US$ 1,2673.
Para o Commerzbank, nos próximos dias, é provável que o foco permaneça nos dados dos EUA, à medida que o período de silêncio dos dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) se aproxima. Embora os economistas do banco esperem que o índice de serviços ISM enfraqueça ligeiramente, o relatório de emprego payroll de novembro deverá mostrar outro forte aumento no emprego devido a fatores especiais, avalia. "O que não é um bom sinal se estiver à espera de um dólar mais fraco nesta semana. Portanto, embora ainda pensemos que há espaço para uma correção nas expectativas de corte das taxas do Federal Reserve (Fed) no curto prazo, não vemos quaisquer gatilhos reais para tal movimento esta semana", conclui o banco.
O yuan caiu aos menores níveis em um ano na comparação com o dólar nesta terça-feira, ainda sob a expectativa de tarifas americanas no governo do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Os temores impedem a divisa chinesa de capitalizar das apostas por mais estímulos econômicos no país asiático, após o presidente do Banco do Povo da China (PBoC), Pan Gongsheng, sinalizar intenção de manter apoio monetário no ano que vem. Ao final da tarde, o dólar subia a 7,xxx yuans no mercado offshore e a 7,xxxx yuans no onshore - ambos atingiram máximas desde novembro de 2023.
O dólar paralelo na Argentina segue sua tendência recente de queda, e o chamado dólar blue ficou abaixo dos 1100 pesos nesta sessão, cotado a 1090 pesos, segundo levantamento do La Nación. Foi a primeira vez em quase sete meses que o câmbio ficou abaixo dos 1100 pesos. O movimento vem acompanhado de uma redução na diferença entre a cotação oficial e a paralela, conhecida localmente como "brecha".