Ministério vai avaliar pequena ampliação de passageiros no Santos Dumont a pedido da Infraero
A ampliação foi proposta pela Infraero, concessionária responsável pelo Santos Dumont. O ministério afirma que vai analisar a possibilidade de atender a solicitação "sem comprometer a qualidade dos serviços". A avaliação atende também a uma orientação do Tribunal de Contas da União (TCU).
Em janeiro deste ano, começou a valer a resolução que restringe o número de passageiros no Santos Dumont. Um ano depois, a pasta de Portos e Aeroportos argumenta que é "importante avaliar a necessidade de a Infraero expandir suas fontes de receita".
Além disso, afirma que, para o próximo ano, é "necessário desenvolver uma visão estratégica para fortalecer ainda mais a aviação no Estado do Rio de Janeiro, em colaboração com todos os atores envolvidos".
Polêmica/b>
A medida dividiu opiniões desde o início das discussões, no ano passado. A linha contrária à restrição afirmava que a iniciativa era intervencionista e não garantiria uma transferência de demanda para o Galeão. Por outro lado, políticos cariocas defenderam a iniciativa como forma de equilibrar a movimentação entre os dois aeroportos da cidade.
Nesta quarta-feira, 4, após informações sobre uma possível flexibilização na restrição, o prefeito Eduardo Paes se manifestou nas redes sociais. "Não bastasse o impacto no Galeão e na economia do Rio, as restrições ambientais e no trânsito da região já são motivos mais do que suficientes para normas Estaduais e municipais serem aplicadas impedindo esse aumento", publicou.
Disse ainda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silvia possui "enorme respeito pelos interesses do Rio". Na época, o petista apoiou a posição do prefeito do Rio de Janeiro a favor da restrição."
Na nota divulgada nesta quarta-feira, o Ministério de Portos e Aeroportos afirmou que "tem trabalhado desde o início para fortalecer as operações" no Galeão. Destaca ainda que, desde a implementação da medida, a movimentação de turistas nos aeroportos do Rio de Janeiro cresceu 4,5%, enquanto a movimentação de cargas aumentou 25%.