Hugo Motta: deputados não vão ficar nenhum segundo longe da agenda da responsabilidade fiscal
"Chegando à Presidência da Câmara, nós não ficaremos nem um segundo longe dessa agenda da responsabilidade fiscal, porque entendemos que o Brasil ainda tem muitos desafios pela frente", disse Motta a jornalistas, durante a tradicional reunião-almoço dos parlamentares da frente da agropecuária nesta terça-feira, 3, em Brasília.
Segundo ele, as contas públicas ainda se mostram como um dos principais pontos que o Brasil precisa enfrentar. Diante disso, ele disse que, para enfrentar a questão, irá ouvir partidos para "sempre buscar decidir com muita responsabilidade, porque precisamos, sim, ter uma agenda social, uma agenda que diminua, sim, a distorção social que o Brasil enfrenta, mas sem termos a responsabilidade fiscal afetada".
"Nós não podemos nos afastar da responsabilidade fiscal, do controle de gastos, do controle das despesas, de podermos ter mais eficiência no gasto público, de poder, com isso, termos uma agenda que tem uma preocupação, sim, com a geração de emprego, mas mais do que isso, com a taxa de juros, com a inflação, porque nós sabemos que essa é uma agenda que penaliza principalmente quem mais precisa, quem está na ponta, quando não tem uma moeda valorizada, quando se diminui o poder de compra e quando essas pessoas não têm oportunidade", disse o parlamentar.
Em sua visão, é preciso ter capacidade de conciliar agendas importantes para o Brasil. "Esperamos, com muito diálogo, chegando à Presidência da Câmara dos Deputados, trocar, buscando sempre ter o nosso país como prioridade".
Na esteira do debate sobre a responsabilidade fiscal, Motta disse que o projeto da isenção do Imposto de Renda para até R$ 5 mil ainda não chegou à Câmara.
Ele evitou comentar sobre o assunto dizendo ainda não ter assumido a cadeira da presidência da Casa.