Criptomoedas: bitcoin sobe e atinge US$ 100 mil pela 1ª vez, com euforia por Trump e Powell
Além disso, comentários do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, sobre o ativo ajudaram na consolidação do bitcoin. Por sua vez, ao longo da sessão a criptomoeda perdeu partes dos ganhos, com realização de lucros.
Perto das 16h50 (de Brasília), o bitcoin subia 2,90%, a US$ 99.423,05, enquanto o ethereum avançava 0,27%, a US$ 3.842,51, no mesmo horário, de acordo com a Binance. No topo, o ativo atingiu a marca de US$ 104.088,00.
Fábio Plein, diretor regional para as Américas da Coinbase, avalia que o marco de US$ 100 mil é uma prova da crescente confiança na criptoeconomia, alimentada pelo entusiasmo dos investidores e pelo apoio de grandes instituições financeiras.
Para Sebastián Serrano, CEO e cofundador da Ripio, "estamos vivendo dias de grandes expectativas, com o setor avançando com enorme força, a queda das barreiras regulatórias, criptomoedas atingindo novos picos de preços o tempo todo, adoção recorde, além de bancos, empresas e até mesmo países investindo ou economizando com criptoativos e novas ferramentas financeiras".
Segundo ele, também tivemos um fato inédito na forma de declarações de Powell, que chamou o bitcoin de equivalente ao ouro, "só que é virtual, é digital", e que, devido sua volatilidade e ao uso que está sendo feito, "não é tanto um concorrente do dólar como é do ouro".
Em sua visão, em termos de regulamentações, um número sem precedentes de legisladores pró-regulamentação ganhou assentos na Câmara dos Representantes e no Senado dos EUA, o que poderia levar a normas mais benéficas para o desenvolvimento do ecossistema. Na SEC, a saída de Gary Gensler como presidente abre as portas para uma administração menos avessa às criptomoedas, o que poderia aliviar algumas batalhas legais contra grandes bolsas e favorecer a aprovação de ETFs de outras criptomoedas (Solana, Ripple e Litecoin estão aguardando sua vez), avalia.