Brasil permanece como um dos países mais atrativos para o futuro de táxis aéreos
Levantamento da KPMG avaliou o nível de prontidão para a próxima geração de veículos verticais de decolagem e pouso de 60 países.
Levantamento da KPMG avaliou o nível de prontidão para a próxima geração de veículos verticais de decolagem e pouso de 60 países. (FOTO: Unsplash)
O Brasil perdeu três posições no quesito oportunidade de negócios, passando da 8ª para a 11ª posição no que diz respeito ao nível de prontidão para a próxima geração de veículos verticais de decolagem e pouso (do inglês Vertical Take-off and Landing - VTOL), segundo estudo da KPMG. O levantamento mostrou ainda que o país ocupou o quinto lugar em duas outras categorias - aceitação do consumidor, tecnologia e inovação. Já nas categorias política e legislação ficou em 34ª colocação e em infraestrutura em 16º. O relatório Índice de Prontidão para Táxis Aéreos 2023 (Air Taxi Readiness Index 2023) avaliou 60 países.
“Apesar de o Brasil não ter tido uma boa pontuação em oportunidade negócios, o país continua a se destacar na aceitação do consumidor e em tecnologia e inovação, sendo o líder regional da América Latina, devido ao mercado de helicópteros desenvolvido, altos níveis de tráfego aéreo e inúmeras cidades extensas e congestionadas”, afirma o sócio-líder de aviação da KPMG no Brasil, Márcio Peppe.
Número globais:
No ranking geral, os Estados Unidos ocuparam a primeira posição, seguidos pela China e o Reino Unido. Os resultados mostram, também, que os Estados Unidos lideram o pilar de aceitação do consumidor, com a China em segundo lugar.
As mudanças de classificação de alguns países em relação ao ano anterior também são destacadas nessa pesquisa. O Japão subiu duas posições, passando do 6º para o 4º lugar, e a Coreia do Sul saltou seis posições, indo do 11º para o 5º, enquanto os Emirados Árabes Unidos subiram nove posições, saindo do 21º para o 12º.
“O relatório destaca a importância de entender a preparação de diferentes jurisdições para a adoção dos veículos verticais de decolagem e pouso, já que a implementação dessa tecnologia é um indicador importante para os investidores e operadores do setor. O índice é uma ferramenta para formar comparações entre os níveis de prontidão dos países para a adoção da mobilidade aérea regional e para estimular o debate sobre o assunto, fornecendo informações valiosas para ajudar a entender e identificar as tendências e barreiras nesse novo mercado”, finaliza a sócia de assessoria de negócios e estratégia da KPMG no Brasil, Camila Andersen.